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Histórico

     O 1º R C Mec tem suas raízes mais remotas no Esquadrão de Voluntários do Rio Grande, organizado no início de 1770, na cidade de Viamão - RS. Sob o comando do Capitão Raphael Pinto Bandeira, seu primeiro comandante, participou das campanhas de 1773-1774 (Incursão Espanhola de Vertiz e Salcedo) e da campanha de 1775-1776 (Reconquista do Rio Grande).

    Em junho de 1776, sua denominação foi alterada para Legião de Tropa Ligeira do Rio Grande. Com esta denominação participou das campanhas de 1801 (Consolidação da Fronteira Sul), 1811 - 1812 (Campanha Pacificadora do Uruguai), 1816 - 1820 (Guerra com Artigas) e da Guerra da Independência, na Província Cisplatina, entre 1822 e 1823.

    Em 1º de dezembro de 1824, a Legião foi transformada no 4º Regimento de Cavalaria de 1ª Linha, participando da Campanha da Cisplatina, entre 1825 e 1828.

    Em 20 de setembro de 1835, a Unidade posicionou-se a favor da Revolução Farroupilha, influenciada pela pregação política de seu ex-comandante, o Cel Bento Gonçalves da Silva, e pela difícil situação econômica da Província do Rio Grande naquela época. Em conseqüência de seu posicionamento político, o Regimento foi dissolvido por ato da Regência em 21 de junho de 1836, passando a integrar o exército farrapo por quase dez anos.

    A proclamação da Paz de Ponche Verde, assinada pelo Barão de Caxias em 1º de março de 1845, pôs fim à Revolução Farroupilha, permitindo o retorno de militares revoltosos às fileiras do Exército Brasileiro e a reativação de algumas unidades dissolvidas em 1836. Em 25 de junho de 1846, a Unidade foi reorganizada, passando a denominar-se 4º Corpo de Cavalaria Ligeira. O dia 25 de junho é comemorado como aniversário do 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado por ser considerado como a data, a partir da qual, a Unidade tem operado, sem sofrer interrupções, como força integrante do Exército Brasileiro.

    Em 2 de novembro de 1846, a Unidade passou a denominar-se 4º Regimento de Cavalaria Ligeira, participando, com esta denominação, da Guerra contra Oribe (1851), Campanha contra Rosas (1851 - 1852) e da Campanha da Banda Oriental (1864 - 1865).

    Em 9 de dezembro de 1865, o Regimento foi transformado no 4º Corpo de Caçadores a Cavalo, passando a integrar o 3º Corpo de Exército, do Gen Osório. Em 23 de março de 1866, a Unidade transpôs o Rio Uruguai, em frente a Itaqui, seguindo em direção ao Passo da Pátria e aos campos de batalha do Paraguai, onde se destacou em inúmeros combates e batalhas.

    Na batalha do Avai, em 11 de dezembro de 1868, seu então comandante, o Tenente Coronel Luiz Joaquim de Sá Britto, morreu em combate, à testa de seu corpo de cavalaria, trespassado por balas inimigas, durante a realização da mais brilhante carga de cavalaria do Exército Brasileiro.

    Ao final da Guerra da Tríplice Aliança, o 4º Corpo de Caçadores a Cavalo foi reorganizado, voltando a denominar-se 4º Regimento de Cavalaria Ligeira.

     Já no século XX, teve sua denominação alterada sucessivamente para 1º Regimento de Cavalaria Independente, 1º Regimento de Cavalaria e, finalmente, em 1973, para 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado.

     Neste período, participou ativamente das Revoluções Liberal de 1930 e Constitucionalista de 1932, deslocando-se para os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

    Em 10 de abril de 1943, inicia-se o deslocamento do 1º RCI para a sua sede atual, em Itaqui - RS, concluída em agosto de 1944.

    Em 1944, partiu do Regimento um contingente de praças que integrou a Força Expedicionária Brasileira, combatendo no teatro europeu, nos campos de batalha da Itália.

    Em 1977, a Unidade passou a ser equipada com as viaturas blindadas Cascavel e Urutu, tornando-se a primeira Unidade do Exército Brasileiro a ter sua dotação completa com essas viaturas.

    Em 4 de junho de 1979, o Regimento recebeu a denominação histórica de "Regimento Sá Britto", numa justa homenagem ao bravo comandante do 4º CCC, que tombou à testa de sua unidade na Guerra da Tríplice Aliança.

    O 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado orgulha-se dos mais de um século e meio de ininterruptos serviços prestados à Pátria e ao Exército Brasileiro e de quase dois séculos e meio de história. O valor, o desprendimento, o espírito altaneiro, o entusiasmo, e a vibração daqueles que construíram uma das mais tradicionais unidades de Cavalaria do Exército Brasileiro, são exemplos seguidos por todos que, orgulhosamente, integram hoje, o "REGIMENTO SÁ BRITTO".

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